quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

TRATAMENTOS

Após os exames passa-se para o tratamento mais indicado para o casal.


Há vários tratamentos.

IA = ISEMINAÇÃO ARTIFICIAL
Indicado para:- Deficiência ou ausência de muco cervical- Fator obstrutivo no canal cervical- Destruição do canal cervical (inflamação crônica)- Anovulação- Fator imunológico- Alterações
discretas na qualidade/quantidade do sêmen- ESCA (esterilidade sem causa aparente)
Dentre as técnicas de reprodução assistida, esta pode ser considerada a mais simples e a mais próxima do processo natural. Para a utilização desta técnica é obrigatória a boa função das tubas uterinas e boa qualidade do sêmen.


FIV = FERTILIZAÇÃO in vitro
Indicado PARA:- Idade feminina avançada (>40 anos) - Obstrução tubária bilateral - Aderências (endometriose) - Ovários policísticos (cápsula espessada) - Alterações importantes do sêmen - Insucesso no tratamento da inse minação artificial
A fertilização "in vitro", conhecida popularmente como "bebê de proveta", é a técnica de reprodução assistida mais usada em todo o mundo, tendo já nascido mais de 1 milhão de crianças provenientes desta técnica. Os óvulos coletados são colocados num meio adequado, juntamente com os espermatozóides, numa incubadora e dois dias depois são transferidos para o útero da paciente com uma cânula especial. Habitualmente, o número de embriões transferidos para o útero não deve exceder a quatro, com o objetivo de se evitar a gestação múltipla. Os embriões excedentes devem ser congelados para uma posterior transferência, não sendo permitido pelo Conselho Federal de Medicina que estes embriões sejam desprezados em nenhuma circunstância. As gestações obtidas através das técnicas de reprodução assistida apresentam os mesmos riscos de uma gestação natural. Da mesma maneira, os riscos de malformações fetais não diferem dos da população em geral.


ICSI = INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICADE ESPERMATOZÓIDES
Indicado PARA:- Alterações severas do sêmen- Traumatismos medulares- Falha de fertilização na Fiv
A última grande revolução da Medicina da Reprodução, foi a injeção intracitoplasmática de espermatozóides. Esta técnica veio para auxiliar o tratamento de milhares de casais, que antes teriam que se contentar com um sêmen de Banco de Esperma. As primeiras indicações desta técnica foram os indivíduos que produzem uma quantidade muito baixa de espermatozóides. Visto que só necessitamos isolar um espermatozóide para cada óvulo aspirado. Com o passar do tempo, novas indicações foram surgindo. Hoje podemos retirar espermatozóides de homens que não os têm no esperma.
O programa de fertilização assistida compreende quatro etapas:
1- Desenvolvimento dos folículos pelo ovário.
2- Aspiração dos óvulos.
3- Fertilização e crescimento do embrião.
4- Transferência do embrião para o útero.

_ Em todos os casos de reprodução assistida, é realizado a indução da ovulação, mesmo naquelas pacientes ovuladoras. Tem como objetivo promover a estimulação ovariana mais ou menos agressiva, de acordo com cada caso, para se aumentar a possibilidade de gravidez naquele ciclo de tratamento.
_ Usa-se diversas formas de protocolo medicamentoso, de acordo com a idade da paciente, exames hormonais prévios e o diagnóstico da infertilidade.

INDUÇÃO DA OVULAÇÃO
_ A indução se faz inicialmente de forma empírica, pois não se sabe como as drogas se manifestam em organismos diferentes.
_ Como falado, os ajustes das doses, se fazem necessários neste momento, de acordo com a resposta de cada paciente à USG (ULTRASONOGRAFIA).

As injeções de hormônios para estimulação ovariana podem ser feitas no músculo (braço / nádegas) ou subcutâneo (barriga).


A tendência é usar protocolos medicamentosos cada vez menos agressivos, levando a diminuição das doses empregadas e diminuindo os custos. Conseqüentemente a diminuição dos óvulos aspirados diminui, onde os resultados laboratoriais são compensados com a pureza cada vez maior destes medicamentos, desenvolvendo óvulos mais qualitativos e da otimização do médico clínico na transferência embrionária. _ O objetivo é obter de 3 a 4 embriões de boa qualidade no final do processo laboratorial, o que também resolveria de uma certa forma um grande problema que as clínicas de Reprodução Humana tem atualmente, que são os embriões excedentes, que não podem ser destruídos ou descartados. A saída seria o congelamento destes embriões, criando uma expectativa de gravidez não muito satisfatória depois do descongelamento. Além dos custos destes congelamentos.

Nenhum comentário: